Coscovidiçes
Sábado finalmente!
E lá fui eu até às praças toda contente, preparada para levar peixe e legumes frescos para casa. Depressa desisti da ideia, tal era a fila para entrar. Existe um limite de pessoas que podem circular lá dentro. E, muito bem, o controle é feito criteriosamente. O mesmo não acontece com os cafés, cafézinhos e cafézitos nas imediações. É literalmente, todos em monte, sem máscara, e fé em Deus.
Decidi fazer as compras noutro sítio. Mas estava quase tudo igual. Lá entrei no Pingo Doçe e fui abastecer-me de algumas coisas de que precisava. Quando estava no corredor dos produtos de higiene, havia uma fila para a caixa e as pessoas conversavam. Ouvi um senhor a falar um pouco mais alto, e estava muito indignado pela falta de civismo de grande parte das pessoas em cumprir as regras de etiqueta respiratória. Pormenor: o senhor tirava a máscara da boca para falar. Claro que não fiquei calada e disse-lhe que se falasse com a máscara era ouvido na mesma. Nem olhei para trás para ver a reação e nem me importei com isso. O certo é que não o ouvi mais.
E é assim. Toda a gente critica os outros, sem olhar primeiro e com sentido crítico para o que faz. Não sou nenhuma santinha e, como todos também cometo erros. Mas neste caso tenho o máximo de cuidado. Pela minha famíla e também pelos outros.
Temos imensa sorte por estarmos neste recanto do Algarve e, por até agora a situação estar aparentemente controlada. Vamos ver até quando. É que se os que vêm para cá de férias forem como o senhor da fila do supermercado, estamos bem tramados.
"Pelo pecador paga o justo". E não o contrário.
Agora, vou beber uma fresquinha porque está o calor em monte.
Até.