Não me canso
À esquerda o sol esconde-se e eu não me canso de ver o acontecer sempre que posso. E sempre que posso, também vejo o sol nascer à direita. E não me canso.
Não sei o que me deu, depois de tanto tempo sem teclar, voltar a deixar a ponta dos dedos ser a saída do pensamento. Bem, não pode sair tudo, senão poderia sair algo tipo hálito de cão depois de um manjar de comida enlatada, e não seria nada agradavél.
Depois de uma espécie forçada de metamorfose ambulante, olho o mundo de forma mais diferente.
Mas nunca, nunca me canso de estar na ria Formosa que, parece ver (quase) tudo passar ao lado.
De dia, noite ou lusco-fusco, é sempre linda.
E convida a meditar.
Até!