A rosa
No dia a seguir a esta foto, fui tentar tirar uma melhor. Mas a rosa já lá não estava nem o pequenino botão que um dia iria ter o esplendor da que vemos desabrochada.
Era tão bom passar em frente da sede dos Leões de Olhão e ficar a olhar para elas. Quem as levou, para além de ter cometido um crime, revelou egoísmo e falta de respeito pela natureza. Quem as plantou foi de certeza para que ali ficassem, junto dos leões, a dar-lhes cor e bom cheirinho.
E o que se passou com as rosinhas passa-se com quase tudo o que é belo. Alguém usurpa para proveito próprio, a menos que esteja em exposição e protegido com sistemas de alta segurança, como as grandes obras de arte feitas pelos humanos. Mesmo assim há sempre quem as tente levar.
A beleza é efémera. Dura o que dura (até nos humanos).
A maior parte dos humanos quando a flor murcha deitam-na fora.
A maior parte dos humanos quando envelhecem são "escondidos" e muitas vezes esquecidos e negligenciados. Os humanos esquecem-se que são os mais velhos que lhes proporcionaram a vida que hoje têm e o futuro que vão ter.
Respeitem os idosos e as flores que têm direito a viver com toda a atenção e dignidade que lhes é devida.
Até.